Revisão de Benefício

Schmitz Weber • 9 de abril de 2022

A revisão de aposentadoria pode resolver uma frustração gigante de trabalhadores que se aposentaram recebendo menos do que deveriam. Siga a leitura comigo e descubra os segredos para aumentar o valor do seu benefício de aposentadoria. 


O sonho de todo trabalhador é se
aposentar bem, correto? Por mais que você ame o seu trabalho, chega uma hora que é preciso ‘pendurar as chuteiras’ e partir para novos desafios. Mas, e quando o seu benefício é menor do que o esperado por algum erro no percurso, o que fazer?


Quando isso acontece, a
Revisão de Aposentadoria chega, aos ‘45 minutos do segundo tempo’, para fazer com que os seus direitos sejam de fato respeitados. 


Neste post você vai ver

  • O que é a Revisão de aposentadoria
  • Como saber se o meu benefício pode ser aumentado 
  • Quais são os tipos de revisão de aposentadoria 
  • Qual o prazo para realizar a revisão de aposentadoria
  • Como um advogado pode ajudar?


O que é a Revisão de aposentadoria


A Revisão de Aposentadoria é a  possibilidade de aumentar o seu benefício e poder se organizar financeiramente. 


Imagine, ter
tempo e um dinheiro extra para abrir o seu próprio negócio, ou quem sabe dar entrada naquela casa de praia, ou simplesmente aumentar a sua qualidade de vida. 


Hoje, sonhar com essas pequenas coisas, parece muito distante, certo? Por que o seu benefício de aposentadoria está abaixo do esperado. 


Isso pode acontecer por diversas razões: algum tempo especial que não foi calculado, tempo de trabalho no campo ignorado, a regra escolhida para a aposentadoria pode não ter sido a mais vantajosa. Além disso, no decorrer do tempo ocorrem algumas mudanças na legislação que podem interferir de forma negativa ou positiva no seu benefício. 


Talvez você ainda possa receber o benefício que gostaria. A sua
oportunidade de mudar de vida, é através da Revisão de Aposentadoria


De forma resumida funciona assim, você descobre se realmente é possível aumentar o seu benefício, e verifica em quais dos tipos de revisão o seu caso se encaixa. Depois, é preciso juntar a documentação que prove que o seu benefício deva ser aumentado, e pedir a Revisão. 


Claro, que todo este processo fica muito mais simples com o
auxílio de um advogado especialista, que tenha experiência em Revisão de Aposentadoria, e lute para que os seus direitos sejam respeitados. 


Hoje, você é aposentado e está recebendo menos do que gostaria? Tenho certeza que está se perguntando, será que o meu benefício pode ficar maior?


É sobre isso que vamos conversar agora! 


Saiba mais: Descubra como fazer a revisão do seu benefício


Como saber se o meu benefício pode ser aumentado 

Para saber se você deve entrar com a Revisão de Aposentadoria, o primeiro passo é entender a forma que você se aposentou. 


É preciso revisar o seu caso, entender qual
regra previdenciária foi utilizada para a sua aposentadoria. Realizar o seu histórico profissional para saber quais trabalhos você realizou, e verificar se todos foram utilizados na hora de se aposentar, e o principal, utilizados da forma devida. 


Por exemplo, vamos dizer que você tenha trabalho 5 anos em uma profissão em que recebia insalubridade. Nesta profissão você colocava a vida ou a saúde em risco em prol da sociedade. Por isso, este tempo é especial, ele vale mais, e tem o poder de aumentar o valor do seu benefício. 


Agora se na hora da sua aposentadoria, este tempo foi utilizado como comum, e não como especial, você foi prejudicado, e poderá reverter isto com a Revisão de Aposentadoria, e assim, irá aumentar o seu benefício. 


No entanto, é muito complicado para a pessoa que não tenha conhecimento aprofundado da legislação e das regras previdenciárias conseguir fazer a Revisão de Aposentadoria da forma correta. 


Lembra a frustração que você passou quando descobriu o valor do seu benefício de aposentadoria? Poi é, ela pode ser a mesma, caso decida analisar sozinho se realmente tem o direito à Revisão. 


Isso acontece porque existem muitos detalhes que são decisivos na hora de realizar a Revisão de Aposentadoria, e se algo passar despercebido você pode tomar a decisão errada. 


Por isso, é fundamental contar com a orientação de um advogado especialista em direito previdenciário e de preferência que tenha experiência na Revisão de Aposentadoria, para que o seu caso seja analisado da melhor forma possível, e você realmente receba o benefício ao qual tem direito. Quais são os tipos de revisão de aposentadoria.


Após verificar se você tem direito a revisão de aposentadoria, é hora de partir para a prática! Existem 6 modalidades diferentes de Revisão de Aposentadoria. É preciso conhecer profundamente cada uma delas, para entender qual se encaixa melhor no seu caso. 


Vou explicar abaixo, cada uma das revisões de aposentadoria, leia com atenção e tente identificar se uma delas se encaixa com a sua história! 

 

As modalidades de Revisão de Aposentadoria são as seguintes! 

  • Revisões de fato
  • Revisões de direito 
  • Revisão da vida toda 
  • Revisão do buraco negro 
  • Revisão do IRSM
  • Revisão do teto 


Revisões de fato


As revisões de fato acontecem quando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não considera fatos que ocorreram em sua vida de trabalho, e devido a isso o seu benefício de aposentadoria fica menor do que deveria. 


Por exemplo, quando você tem um tempo especial que foi calculado como tempo comum. Ou quando você tem um tempo de trabalho no campo que foi esquecido. 


Pode acontecer também de algum tempo de trabalho seu ter sido ignorado pelo INSS, por algum erro no sistema, ou erros humanos, pode acontecer. Geralmente os profissionais do Instituto estão sobrecarregados, por isso, não é tão difícil assim, de ocorrerem erros. 


Revisões de direito 


Agora, as Revisões de Direito acontecem quando existem aquelas teses jurídicas, leis ou decisões que repercutem no STJ ou STF, e que tem o poder de dar o direito a reanálise do seu benefício


Isso quer dizer que, dependendo da alteração que houver na legislação é possível que o valor do seu benefício seja revisto. 


Por isso, é tão importante estar sempre atento às decisões da área previdenciária que passam pelo STJ ou STF e que influenciam em sua aposentadoria. 


O exemplo mais atual que posso dar neste sentido é a Revisão da Vida Toda. Em 2019, o STJ confirmou que este tipo de revisão seria válida. 


No entanto, o processo ainda está em julgamento, a decisão mais recente que aconteceu no dia 8/3/2022, fez com que o processo voltasse para a estaca zero. Mas vamos falar mais sobre a Revisão da Vida Toda no próximo tópico. 


Para entrar com o pedido de Revisão de Direito é necessário atender a determinados requisitos que mudam de acordo com cada decisão judicial. É obrigatório a presença de um advogado para dar início ao processo. 


Revisão da vida toda 

A Revisão da Vida Toda está em alta, pois trata-se de um processo que está em andamento, e decisões recentes foram tomadas. 


Mas Afinal, o que é a Revisão da Vida Toda?


Na tese da Revisão da Vida Toda, é possível que você inclua os valores de salários de contribuição no cálculo do seu benefício para períodos anteriores a julho de 1994. 


Caso seja aprovada, essa Revisão será excelente, para pessoas que ganhavam um bom salário antes de junho de 1994 e tiveram queda na renda após este período. 


Por exemplo, vamos dizer que você era um trabalhador, que ganhava o equivalente R$5 mil de 1980 a 1990. No entanto, você foi demitido, em 1991, e quando conseguiu um novo emprego a sua renda caiu para o equivalente a R$2 mil. 


Hoje o período em que você trabalhou de 1980 a 1990 seria ignorado, e entraria no cálculo da sua aposentadoria somente o que foi trabalhado a partir de julho de 1994. 


Porém, se a Revisão da Vida Toda for de fato aprovada, será possível incluir no cálculo da aposentadoria estes valores maiores, o que vai ajudar e muito o aumento de benefício dos trabalhadores. 


Quer entender melhor a Revisão da Vida Toda? Clique no link abaixo, pois temos um post que explica essa modalidade em detalhes! 


Leia mais: Revisão da Vida Toda


Revisão do buraco negro 


O nome pode parecer meio assustador, mas não se assuste, essa Revisão veio para ajudar! 

A Revisão do buraco negro é direcionada às pessoas que se aposentaram de 5/10/1988 a 5/04/1991. 


Nesse período, não estava vigente a lei do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Por isso, as pessoas que se aposentaram nessas datas, não tiveram corrigidos os últimos 12 meses de Salários de Contribuição na Renda Mensal Inicial (RMI)


Contextualizando, estávamos naquela fase de instabilidade econômica, o mundo vivia o final da Guerra Fria, e o Brasil se recuperava de uma Ditadura Militar. A inflação estava nas alturas, e por isso, houve um rombo nos benefícios dos segurados que se aposentavam de 1988 a 1991, o chamado buraco negro. 


Para ajudar as pessoas, o Regime Geral de Previdência, entrou em vigor em 1991, estabelecendo que todas as Rendas Mensais Iniciais dos benefícios previdenciários deveriam ser corrigidas a partir de 5/10/1988. 


Mas muitos segurados não tiveram essa correção executada de forma automática pelo INSS, por isso, essas pessoas podem entrar na via judicial e exigir a revisão. 


Revisão do IRSM

A Revisão do IRSM pode ser utilizada por quem se aposentou ou recebeu pensão por morte de 01/02/1994 a 31/03/1997. 


Não é preciso entender de economia para saber que a inflação no Brasil antes do Plano Real (1994) era muito alta. Isso era visto no dia-a-dia. Cada vez era preciso ir no mercado com mais dinheiro para comprar o básico. Mas em 1994 com o plano real, a inflação foi se normalizando. 


Precisamos entender que o Índice de Reajuste do Salário Mínimo (IRSM) corrigia a inflação até fevereiro de 1994. Em fevereiro daquele ano, o governo decidiu alterar o IRSM para outro índice. Mas nesta transição, o IRSM ficou muito alto, 39,67%, o que causou desvalorização no valor do benefício, e foi decidido que a partir de fevereiro de 1994, o governo deixou de considerar o IRSM. 


Mas em março de 1997, com a estabilização da inflação e definição do novo índice para calcular o reajuste do salário mínimo, o problema foi resolvido. Porém todas as pessoas que se aposentaram de fevereiro de 1994 a março de 1997 têm direito a terem os seus benefícios corrigidos. Por isso, caso tenha se aposentado neste período, pode pedir a Revisão de Aposentadoria. 


Contudo, é importante destacar que muitos benefícios já foram revisados e concedidos na via administrativa, mas por algum lapso alguns podem ter sido esquecidos. Se isso aconteceu com você, é hora de conversar com um advogado especialista. 

 

COLOCA UM PARÁGRAFO QUE MUITOS BENEFÍCIOS JÁ FORAM REVISADOS NA VIA ADMINISTRATIVA MAS QUE POR ALGUM LAPSO ALGUM PODE TER SIDO ESQUECIDO.


Revisão do teto 


A Revisão do teto é direcionada para as pessoas que se aposentaram antes de 1998 e antes de 2003 e tem um valor de benefício superior ao teto vigente nestas datas. 

Ficou confuso não é?


Calma, eu vou explicar melhor! 


Em 1998 e 2003 foram feitas novas Emendas Constitucionais, que aumentaram o teto do valor dos benefícios previdenciários. Em 1998 o teto foi para R$1.200, e em 2003, o teto foi para R$2.400. 


Assim, todas as pessoas que se aposentaram antes destas datas e receberam menos do que o teto, podem pedir a Revisão de Aposentadoria. 


Qual o prazo para realizar a revisão de aposentadoria


De modo geral, o prazo para realizar a Revisão de aposentadoria é de 10 anos para praticamente todas as modalidades previdenciárias. 


Por isso, é preciso ficar atento, após receber o seu primeiro benefício de aposentadoria, você tem dez anos para pedir a sua revisão. 


Porém, como toda regra, aqui também existe uma exceção! 


Existem modalidades em que a revisão não sofre com a regra da decadência, como a
revisão do teto e a revisão do buraco negro. 


Por isso, é preciso realizar uma análise detalhada, caso você acredite que há algo errado com o seu benefício. Nesta hora o advogado é fundamental! 


Leia também: Qual o prazo para fazer a revisão da sua aposentadoria?


Como um advogado pode ajudar?


O advogado é o profissional indicado para ajudar em todas as etapas da Revisão da sua Aposentadoria. 


Ele vai analisar a forma que você se aposentou, vai estudar o seu histórico de trabalho, e assim, poderá avaliar se é o caso de fazer a Revisão de Aposentadoria. 


Saiba mais: Como funciona o Escritório digital


Cabe ao advogado verificar em qual modalidade de Revisão de Aposentadoria o seu caso se encaixa, e lutar para que todos os seus direitos sejam respeitados. 


Procure sempre um advogado especialista, e de preferência, que tenha experiência em Revisão de Benefício! 


Espero que tenha gostado desta postagem. Continue acompanhando a gente aqui no blog e nas redes sociais. Deixe sua dúvida nos comentários. 


Agora se desejar uma análise para o seu caso, pode contar comigo, basta clicar no botão abaixo que conversamos. Eu vou adorar conhecer a sua história! 


Por Schmitz Weber 1 de outubro de 2024
Introdução A Reforma da Previdência de 2019 trouxe inúmeras mudanças ao sistema previdenciário brasileiro. Uma das principais alterações foi a forma de cálculo dos benefícios de aposentadoria. Antes da reforma, o fator previdenciário era um dos elementos mais temidos pelos segurados, pois podia reduzir significativamente o valor da aposentadoria. No entanto, existia uma alternativa para aqueles que queriam se aposentar sem a penalização do fator previdenciário: a regra dos pontos. Neste artigo, exploraremos em detalhes como a regra dos pontos permitiu o afastamento do fator previdenciário para os aposentados até a reforma da previdência, analisando seu funcionamento, vantagens e desvantagens, e fornecendo exemplos práticos para ilustrar sua aplicação. Além disso, discutiremos como a revisão de aposentadoria pode ajudar aqueles que escolheram uma regra menos vantajosa a aumentar seu benefício.
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A carreira de professor é uma das mais desafiadoras e gratificantes. No entanto, quando se trata de aposentadoria, muitos professores enfrentam incertezas e complexidades. As mudanças trazidas pela Reforma da Previdência de 2019 alteraram significativamente as regras do jogo, especialmente para aqueles que trabalham sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Uma das principais preocupações é o fator previdenciário, que pode reduzir significativamente o valor dos benefícios. Neste post, vamos explorar como a revisão de aposentadoria pode ajudar os professores a aumentar o valor do benefício utilizando a regra dos pontos, afastando o fator previdenciário e proporcionando uma aposentadoria mais digna. O Que é o Fator Previdenciário? Antes de nos aprofundarmos na revisão de aposentadoria, é importante entender o que é o fator previdenciário e como ele impacta o valor dos benefícios. O fator previdenciário foi introduzido pela Lei 9.876/99 com o objetivo de ajustar o valor das aposentadorias por tempo de contribuição, levando em conta a idade do segurado, o tempo de contribuição e a expectativa de vida. Como Funciona o Fator Previdenciário? O fator previdenciário é uma fórmula matemática que considera três variáveis principais: Idade do Segurado : Quanto mais jovem o segurado no momento da aposentadoria, maior será o impacto negativo do fator previdenciário. Tempo de Contribuição : Quanto maior o tempo de contribuição, menor será a redução causada pelo fator previdenciário. Expectativa de Vida : A expectativa de vida, fornecida pelo IBGE, influencia diretamente o cálculo do fator previdenciário. A fórmula do fator previdenciário é complexa e visa incentivar os trabalhadores a se aposentarem mais tarde, aumentando o tempo de contribuição e reduzindo a pressão sobre o sistema previdenciário. A Regra dos Pontos: Uma Alternativa ao Fator Previdenciário Para os professores, a regra dos pontos surgiu como uma alternativa para evitar a aplicação do fator previdenciário. Introduzida em 2015 pela Lei 13.183/2015, essa regra permite que o segurado se aposente sem a penalização do fator previdenciário, desde que atinja um determinado número de pontos, que é a soma da idade do segurado com o tempo de contribuição. Como Funciona a Regra dos Pontos para Professores? Para os professores, a regra dos pontos tem uma consideração especial, reconhecendo as peculiaridades e os desafios da carreira docente. A tabela abaixo ilustra a evolução dos pontos necessários para os professores até a Reforma da Previdência de 2019:
Por Schmitz Weber 6 de julho de 2024
A Reforma da Previdência de 2019 trouxe mudanças significativas para diversos benefícios previdenciários, incluindo a pensão por morte. Neste artigo, vamos explorar em detalhes como a pensão por morte era antes e depois da Reforma. Além disso, vamos mostrar como a Revisão da Pensão pode te ajudar a receber um benefício muito mais vantajoso, em diversos casos. Por isso, se você começou a receber a pensão por morte a partir de novembro de 2019, e não está contente com o valor deste benefício, preste atenção, pois este artigo pode te ajudar. Antes da Reforma da Previdência Regras Anteriores à Reforma Antes da Reforma da Previdência de 2019, a pensão por morte seguia regras que permitiam aos dependentes do segurado falecido receberem 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito a receber. Essa regra se aplicava a todos os dependentes, independentemente de sua condição de incapacidade. Cálculo do Benefício O cálculo da pensão por morte era relativamente simples: o valor correspondia integralmente ao benefício de aposentadoria do segurado falecido. Caso o segurado não estivesse aposentado no momento do falecimento, o cálculo considerava a 80% dos melhores salários de contribuição do segurado instituidor (falecido) transcorridos entre julho/1994 e a data do óbito. A pensão por morte era paga por tempo determinado, conforme tabela progressiva de idade do dependente cônjuge ou companheiro, desde que cumprissem certos requisitos, como tempo de casamento ou união estável. Poderia também ser vitalícia, caso esse cônjuge ou companheiro contasse com 44 anos ou mais na data do óbito. Beneficiários Os beneficiários da pensão por morte incluíam cônjuges, companheiros, filhos menores de 21 anos ou inválidos, e pais que comprovassem dependência econômica. Os filhos inválidos recebiam a pensão de forma vitalícia, independentemente da idade. Após a Reforma da Previdência Novas Regras da Pensão por Morte A Reforma da Previdência, promulgada em novembro de 2019, trouxe mudanças significativas para a pensão por morte, impactando diretamente o valor e a forma de cálculo do benefício. Cálculo do Benefício Com a Reforma, o valor da pensão por morte passou a ser uma porcentagem do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou teria direito a receber. O novo cálculo prevê: 50% do valor da aposentadoria como cota familiar fixa. Adicional de 10% por dependente, até o limite de 100%. Por exemplo, se um segurado falecido tinha uma aposentadoria de R$ 4.000,00 e deixou um cônjuge e dois filhos, o cálculo da pensão seria 50% (cota familiar) + 30% (10% por cada dependente) = 80% de R$ 4.000,00, resultando em R$ 3.200,00 de pensão por morte a ser dividido entre os dependentes. Regras Específicas para Incapazes A Reforma trouxe uma regra específica para dependentes considerados incapazes, como filhos ou cônjuges inválidos. Esses beneficiários têm direito a receber 100% do valor da aposentadoria do segurado falecido. Essa regra visa garantir uma proteção financeira adequada para pessoas que não podem se sustentar por conta própria devido a sua incapacidade. Revisão de Benefícios para Incapazes O Que é a Revisão de Benefícios? A revisão de benefícios previdenciários é um processo pelo qual o beneficiário solicita ao INSS a reanálise do valor ou da concessão do benefício. No caso da pensão por morte para incapazes, a revisão pode ser solicitada para garantir que o valor correto (100%) seja concedido, conforme previsto pela Reforma da Previdência de 2019. Isso quer dizer que, caso você seja responsável por um incapaz e esteja recebendo um benefício menor do que 100% do último salário do segurado falecido, você pode entrar com o pedido de Revisão, para que o seu benefício seja ajustado. Quem Tem Direito à Revisão? A revisão pode ser solicitada por dependentes considerados incapazes, como: Filhos, cônjuges ou companheiros inválidos de qualquer idade. Procedimento para Solicitar a Revisão Reunião de Documentos : É essencial reunir todos os documentos que comprovem a incapacidade do beneficiário. Isso pode incluir laudos médicos, atestados, exames, e outros documentos que comprovem a condição de invalidez. Solicitação ao INSS : A solicitação de revisão deve ser formalizada junto ao INSS. Isso pode ser feito pela internet, através do portal Meu INSS, ou presencialmente em uma agência do INSS. Análise do Pedido : O INSS analisará o pedido e poderá solicitar perícia médica para confirmar a incapacidade do beneficiário. Essa perícia é crucial para a aprovação da revisão. Decisão : Após a análise, o INSS emitirá uma decisão sobre o pedido de revisão. Se aprovado, o benefício será ajustado para 100% do valor da aposentadoria que o segurado falecido recebia ou teria direito a receber.  Na hora de realizar a Revisão do seu Benefício é imprescindível que a documentação esteja correta, e que não haja erros nos cálculos. Por isso, a melhor escolha é sempre contar com o auxílio de um advogado, especialista em revisões, e que tenha experiência em casos envolvendo pensão por morte, após a Reforma da Previdência. Importância da Revisão A revisão de benefícios para incapazes é fundamental para garantir que os dependentes recebam o valor correto da pensão por morte, proporcionando maior segurança financeira. Com a Reforma da Previdência, essa revisão se tornou ainda mais relevante, pois as novas regras podem não ter sido corretamente aplicadas no momento da concessão inicial do benefício. A Reforma da Previdência de 2019 trouxe mudanças importantes para a pensão por morte, especialmente no que diz respeito ao cálculo do benefício. Dependentes incapazes, como filhos inválidos e cônjuges inválidos, têm direito a receber 100% do valor da aposentadoria do segurado falecido, conforme previsto pela nova legislação. A revisão de benefícios é um mecanismo essencial para garantir que esses direitos sejam respeitados e que os dependentes recebam o valor correto de suas pensões. Se você ou um ente querido se encontra nessa situação, é altamente recomendável buscar orientação jurídica e realizar a solicitação de revisão junto ao INSS para assegurar que todos os direitos previdenciários sejam plenamente garantidos. Caso queira conversar sobre o seu caso, clique no botão abaixo e converse conosco.
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A Reforma da Previdência, aprovada em novembro de 2019, trouxe profundas mudanças para o sistema previdenciário brasileiro. As novas regras tornaram o processo de aposentadoria mais rigoroso e complexo, dificultando o acesso aos benefícios para muitos segurados. No entanto, para suavizar o impacto dessas mudanças, foram criadas regras de transição que permitem aos segurados escolherem o caminho mais vantajoso para se aposentar. Agora se você se aposentou após a Reforma e acha que perdeu muito dinheiro, calma, ainda existe uma solução. Neste artigo, vamos explorar como as regras de transição podem ser usadas para aumentar o valor da aposentadoria, explicar como é possível revisar a aposentadoria concedida após a Reforma, e fornecer exemplos concretos de como essa revisão pode beneficiar os segurados.
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A Revisão da Vida Toda tem sido um tema de grande interesse e discussão no âmbito previdenciário, especialmente após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular essa modalidade de revisão. Vamos explorar as atualizações nesse caso e destacar que, apesar da anulação da revisão da vida toda, existem outras modalidades de aposentadoria que podem ser consideradas pelos segurados.
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Se você já trabalhou em dois empregos ao mesmo tempo, a revisão de atividades concomitantes pode ser a chave para melhorar sua aposentadoria. Esta decisão recente está movimentando o cenário previdenciário e pode impactar positivamente os segurados que mantiveram múltiplas atividades nos últimos anos.
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Professores aposentados, sabiam que vocês podem ter direito de aumentar o valor da aposentadoria, desde que tenham recebido o primeiro benefício há menos de 10 anos. Neste post, vamos explorar os detalhes desse processo, discutindo os principais pontos que podem impactar positivamente o benefício de aposentadoria destes profissionais.
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A aposentadoria é um merecido descanso após anos de trabalho árduo, mas e se eu te dissesse que, se você trabalhou em uma profissão de risco, pode ter direito a aumentar o seu benefício? Neste artigo, vamos desbravar o universo da Revisão de Aposentadoria para aqueles que dedicaram suas vidas a profissões perigosas. Vamos descomplicar a legislação para que você possa entender se tem direito a um benefício maior.
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